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quarta-feira, 22 de julho de 2009

"LOUCURAS DE AMOR COM VOCÊ"

“LOUCURAS DE AMOR COM VOCÊ”
AUTOR: Luiz Santos

Não percebemos o amanhecer.
A madrugada
Foi de horas incontáveis,
Incalculáveis,
Outra vez amanheceu.
E era outra vez madrugada
No divã esparramada
Você cansada
Não se importava
O amor compensava
As horas não contadas
Que o prazer ofereceu.
Os corpos de suor molhados,
Encostados estendidos.
Do êxtase relaxava
De tudo que havia sentido.

Ingerimos das taças o vinho
Brindamos todos os momentos
Vividos seguidos naquele ninho,
De prazer e paixão.
Do amor sem limite,
Um convite.
Repetir a emoção.
Refazer energia
Numa parte do dia,
À madrugada voltar
Novamente amar
Saciar o desejado delírio
Do sentimento incontido
Imbuído ficar.
Não parar,
E só de amor,
Se alimentar.

terça-feira, 21 de julho de 2009

"ABANDONO DE LAR"

“ABANDONO DE LAR”
AUTOR: Luiz Santos

Coloquei meu coração a toda prova
Quando a saudade
Bateu forte no meu peito,
Recordei de tantas páginas vividas
Do nosso amor quase perfeito.
Qual não fosse
O desalinho do destino,
O desvio do caminho,
Que afastou com todo encanto
O adeus a despedida,
Que fez jorrar todo meu pranto.

Precisei de auto-ajuda
Superar constrangimento,
Foi-se embora sentimento
De uma vida construída que se muda.
Sem guardar ressentimento,
Sigo em frente o desafio.
De um par, estou sozinho.
Ser os dois do nosso ninho.
Dedicar o meu carinho,
O que restou dessa jornada
E nos olhos da criança esperançada,
De ti ficou, só a lembrança,
Ou quase nada.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

"INCONTROLÁVEL DESEJO"

“INCONTROLÁVEL DESEJO”
AUTOR: Luiz Santos

A primeira vez
Nem sempre é o planejado,
A mulher esquece a timidez
Não escolhe hotel Francês
E nem sabe por que ela quer.
Perdida na insensatez
E o tal momento sonhado
Por ela tão imaculado,
Virou ato de um sujeito qualquer.
Por certo não era o preferido
Quer-se ao menos o escolhido,
Na paixão que não tem hora.
E na emoção que deflora,
O prazer do instante libido.
Censurá-la? Não se pode.
É condenar, o que não se domina.
Emoção, explosão na sensação de amar.
E porque não falar no tesão,
Que nela vem de adolescente menina.
O homem, apesar de machão.
Não controla a situação
Pelo cheiro da fêmea atraído.
Envolvido do instante sentido
Perdido no momento tomado
Virou apenas o caso, manipulado como ferramenta.
Sedenta do incontrolável desejo
Aprisiona em um longo beijo,
Aquele gemido contido.
No suor dos corpos entranhados
O resto do mundo esquecido.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

"PÁGINAS EM BRANCO"

“PÁGINAS EM BRANCO”
AUTOR: LUIZ SANTOS

Folheando meu caderno da vida,
Descobri algumas páginas em branco.
Tentei lembrar a razão
E até mesmo perguntar-me,
O por quê?
Curioso, desfolhei mais ainda,
Em busca de uma resposta.
Não me decepcionei,
Quando nada encontrei.
Na verdade, achei bem melhor,
Porque sei seria pior,
Se tudo ficasse escrito.
Na vida, nem tudo deve ser relido.
Por isso o tempo apaga,
O que deve ser esquecido.

Pensei no aproveito
Das páginas em branco,
Mas um tranco impediu-me o intento
No momento em que li
Naquelas páginas em branco,
Que o ensinamento da vida,
É o exemplo,
Das páginas em branco vividas.

"PÁGINAS EM BRANCO"

“PÁGINAS EM BRANCO”
AUTOR: LUIZ SANTOS

Folheando meu caderno da vida,
Descobri algumas páginas em branco.
Tentei lembrar a razão
E até mesmo perguntar-me,
O por quê?
Curioso, desfolhei mais ainda,
Em busca de uma resposta.
Não me decepcionei,
Quando nada encontrei.
Na verdade, achei bem melhor,
Porque sei seria pior,
Se tudo ficasse escrito.
Na vida, nem tudo deve ser relido.
Por isso o tempo apaga,
O que deve ser esquecido.

Pensei no aproveito
Das páginas em branco,
Mas um tranco impediu-me o intento
No momento em que li
Naquelas páginas em branco,
Que o ensinamento da vida,
É o exemplo,
Das páginas em branco vividas.