Seguidores



Powered By Blogger

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

"CORPO INDEFESO"

“CORPO INDEFESO”
AUTOR: Luiz Santos

Ao perceber o vento tocar
A cortina da minha janela,
Senti o perfume das flores
Invadir meu espaço.
A essência contida nela escondida,
Fez-se vida ao calor do mormaço.
Descobri não estar mais sozinho,
O silêncio rompido ao vento zumbiu.
Por entre as frestas
Os raios de sol penetrante iluminavam
Anunciando o alvorecer.
Naquele instante, meus olhos se abriram
Mas, o forte clarão impediu-me de ver.
Mesmo de posse do meu sentimento
Nunca entendi o momento
Do corpo e da alma se unir.
É como anestesiar pensamento
Na fração do segundo confuso
Acordando sem nada sentir.
O sonho é interrompido, muitas vezes esquecido.
Trazendo de volta o viver.
Assim chego concluído
Que o sono deixa o corpo indefeso,
Do medo temido.
A fé em Deus, protegida
Faz da vida, cada dia,
Renascer.